A extensão em que a regulamentação governamental afeta o setor de Internet depende do país e do grau de regulamentação. Os governos de todo o mundo regulamenta vários aspectos do conteúdo da Internet, como pornografia infantil, difamação e informações sensíveis à segurança nacional. A partir de fevereiro de 2014, os países cujos governos censuravam o conteúdo da Internet eram a Coréia do Norte, Birmânia, Cuba, Arábia Saudita, Irã, China, Síria, Tunísia, Vietnã e Turcomenistão. O debate continua sobre o que poderia acontecer se o governo da U. S. começar a regulamentar a Internet mais fortemente implementando o princípio da neutralidade da rede ou a Internet aberta.
Estudos econômicos mostraram que em vários países, os regulamentos de acesso aberto tenderam a diminuir os investimentos. Aqueles que apoiam esta visão afirmam que, onde existem regras de acesso aberto, há menos incentivo para as empresas de telecomunicações e cabo investir. Outros estudos mostraram que a regulamentação e o investimento em banda larga às vezes têm uma relação positiva e que a regulação da banda larga pode afetar negativamente um clima global de investimento. Em outros casos, pesquisadores relataram resultados não conclusivos.
Em novembro de 2014, Barack Obama pediu à Comissão Federal de Comunicações (FCC) que implementasse regulamentos telefônicos no setor de Internet. Um dos objetivos deste regulamento seria impedir as empresas de banda larga de favorecer alguns provedores de serviços de Internet ou fontes de mídia on-line sobre outras. Em destaque, a capacidade das empresas, indivíduos e organizações sem fins lucrativos para alcançar os consumidores diretamente sem interferência adicional de provedores de serviços de Internet e provedores de banda larga, como Verizon e Comcast, que podem, a partir de 2015, escolher favoritos. Os oponentes da proposta de Obama defendem manter o mercado de banda larga um mercado livre.
No centro desse debate está o conceito de neutralidade da rede. Este termo refere-se à idéia de que todos os dados na Internet merecem tratamento igual por empresas, incluindo provedores de serviços de Internet e governos. Os que apoiam a neutralidade da rede apontam que as pequenas empresas teriam maior probabilidade de entrar no mercado e oferecerem novos serviços se os provedores de serviços de Internet não puderem controlar a velocidade com que os clientes podem acessar os sites, porque apenas as grandes empresas podem pagar taxas mais elevadas para acesso mais rápido. Os defensores também afirmam que a neutralidade da rede evitaria a discriminação de dados pelos provedores de serviços de Internet. Os oponentes da neutralidade da rede alegam que o tratamento de todos os dados da Internet em partes iguais desencorajaria os investimentos em novas infra-estruturas e proporcionaria aos provedores menos incentivos à inovação.Os principais fornecedores de telecomunicações temem que, se não pudessem cobrar preços diferentes por diferentes acessos, não poderiam permanecer competitivos e recuperar os fundos que investiram em redes de banda larga.
A partir de novembro de 2014, Rasmussen Reports observou que 56% dos americanos prefeririam mais concorrência no mercado livre sobre o aumento da regulamentação governamental para proteger os usuários da Internet. Um quarto dos americanos estava indeciso sobre a questão.
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