Todos os economistas acreditam na concorrência perfeita?

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Todos os economistas acreditam na concorrência perfeita?

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Anonim
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Nenhum economista acredita que a concorrência perfeita é representativa do mundo real. Muito poucos acreditam que a concorrência perfeita é sempre realizável. O verdadeiro debate entre economistas é se a concorrência perfeita deve ser considerada uma referência teórica para mercados reais. Os economistas neoclássicos argumentam que a concorrência perfeita pode ser útil, e a maior parte de sua análise decorre de seus princípios. Muitas outras escolas de pensamento menores estão em desacordo.

Economia neoclássica e competição perfeita

A noção de competição perfeita surgiu naturalmente da noção walrasiana de equilíbrio geral. Os economistas queriam desenvolver uma teoria da funcionalidade do mercado livre que realizasse duas coisas: evite o monopólio e alcance o equilíbrio geral.

Mesmo após a revolução marginalista no século XIX, a maioria das definições de um "mercado competitivo" dependia da liberdade de entrada e da difusão da participação de mercado entre as empresas. Os economistas clássicos emergiram de uma crítica do mercantilismo e temiam o monopólio. A melhor maneira de evitar o monopólio era ter, como disse Mark Blaug, "tudo depende de tudo o mais".

Ao mesmo tempo, física e química passaram por revoluções populares. Os economistas queriam que a economia fosse conhecida como uma ciência empírica que poderia explicar e prever. O resultado final desses objetivos teóricos veio a ser conhecido como competição perfeita. Ao usar a concorrência perfeita como referência, os economistas neoclássicos afirmam que os mercados reais podem ser julgados de forma uniforme e empírica.

Críticas

Muitos economistas são altamente críticos da dependência neoclássica da concorrência perfeita. Esses argumentos podem ser amplamente separados em dois grupos. O primeiro grupo acredita que os pressupostos incorporados no modelo são tão pouco realistas que não podem produzir qualquer conhecimento significativo. O segundo grupo argumenta que a concorrência perfeita nem sequer é um resultado teórico desejável.

O prêmio do Prêmio Nobel F. A. Hayek argumentou que a concorrência perfeita não tinha qualquer reivindicação de "concorrência". Ele ressaltou que o modelo removeu todas as atividades competitivas e reduziu todos os compradores e vendedores a tomadores de preços insensatos.

Joseph Schumpeter observou que a pesquisa, desenvolvimento e inovação são realizadas por empresas que experimentam lucros econômicos, tornando a concorrência perfeita menos eficiente do que a concorrência imperfeita a longo prazo.