É benéfico inovar modelos e técnicas financeiras utilizados na análise quantitativa para melhorar o desempenho e se adaptar às mudanças nas condições do mercado. A análise quantitativa utiliza modelos complexos estatísticos e matemáticos para diversos fins, como avaliar o desempenho financeiro de um ativo, para gerenciamento de riscos ou para avaliação de derivativos financeiros.
Os bancos e outras companhias de seguros geralmente usam modelagem quantitativa em sua gestão de risco. No entanto, os eventos da crise financeira de 2008 mostraram como os processos e procedimentos de gerenciamento de risco quebraram em períodos de alta volatilidade. Bancos e companhias de seguros estavam negociando montantes em dólares extremamente elevados de títulos garantidos por hipotecas (MBS), incluindo obrigações de dívida garantidas (CDOs). Bancos e companhias de seguros não compreenderam o risco que eles estavam empreendendo negociando esses derivados altamente alavancados e complexos. Os seus modelos de risco eram inadequados para lidar com o colapso do mercado em massa. Este é um exemplo concreto de como a inovação na modelagem quantitativa é crucial para melhorar o desempenho e gerenciar o risco adequadamente.
Existem muitos tipos diferentes de modelos utilizados na análise quantitativa. A análise de Monte Carlo realiza múltiplas simulações de possíveis resultados usando variáveis aleatórias para determinar a probabilidade desses resultados. Inicialmente foi usado na construção da primeira bomba atômica. Uma análise de Monte Carlo fornece uma distribuição de probabilidade final para determinados resultados. Por exemplo, as variáveis nas simulações podem ser o preço dos ativos ou derivativos. Uma análise de Monte Carlo pode executar centenas ou milhares de simulações para criar uma distribuição de probabilidade final. Este tipo de análise é fácil com avanços no poder de computação. A análise de Monte Carlo foi usada para gerenciar o risco de CDOs, e alguns culpam esses modelos por não terem destacado o risco de um movimento de mercado extremo, como o que aconteceu em 2008.
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