Mercados emergentes: Analisando o PIB do Brasil

Ministro Paulo Guedes e Presidente Bolsonaro participam do "Brazil Day in Washigton" (Novembro 2024)

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Mercados emergentes: Analisando o PIB do Brasil

Índice:

Anonim

Com um produto interno bruto de 2. 346 trilhões, o Brasil é a sétima maior economia do mundo e a maior economia da América Latina. Até 2010, o Brasil havia sido uma das economias de crescimento mais rápido do mundo; no entanto, está atualmente pesado por vários problemas. Essas questões são um reflexo de uma taxa de crescimento decrescente. Em 2014, a taxa de crescimento diminuiu para 0. 1%, após três anos de crescimento moderado. A nação também está lutando contra a corrupção, que viciou a atmosfera de investimento e amassou a confiança do investidor privado. Quanto ao setor externo, os baixos preços das commodities e a baixa demanda foram os problemas. A produção industrial diminuiu e o déficit em conta corrente aumentou de 2. 1% do PIB em 2001 para 4. 2% do PIB em 2014. Além disso, o Brasil atualmente possui alta taxa de inflação e taxas de juros.

O gráfico de crescimento do Brasil tem sido desigual, com períodos de crescimento muito alto e, em seguida, períodos intermitentes de desaceleração, bem como mergulhos. É por isso que, apesar de alcançar o crescimento a uma taxa elevada, a taxa média de crescimento para o Brasil durante o período de 35 anos desde 1980 é de apenas 2,8%. Estes anos testemunharam que a economia brasileira atingiu uma taxa de crescimento de 8% ou maior. A taxa de crescimento também caiu para 4%. No entanto, apesar dos mergulhos no crescimento em sua jornada de crescimento, o Brasil conseguiu muito. O período 2003-2013 testemunhou um crescimento e redução constantes nos níveis de pobreza e desigualdade existentes no país. De acordo com o Banco Mundial, "a renda dos 40% inferiores da população cresceu em média 6,1% (em termos reais) entre 2002 e 2012, em comparação com um crescimento de 3,5% na renda da população total".

Divisão Setorial

A composição do PIB brasileiro reflete o domínio do setor de serviços, que compõe 71% de seu PIB. O setor secundário contribui para um pouco menos de um quarto do PIB. O setor agrícola brasileiro compôs menos de 10% do PIB do país desde a década de 1990. De acordo com o Banco Mundial, em 2014, o PIB do Brasil foi derivado de 5,6% de agricultura, 23,4% de indústria e 71% de setor de serviços.

Agricultura

A transição do Brasil de um importador de alimentos líquidos para um dos maiores exportadores de produtos agrícolas do mundo tem sido espetacular. Tecnicamente, uma vez que a agricultura representa 5. 6% da economia brasileira, não pode ser chamado de país agrícola, mas a importância do setor está muito além do que as estatísticas sugerem. O setor agrícola do país apóia o setor de agroindústria em rápido crescimento, que tem sido um componente essencial do progresso econômico do Brasil ao longo dos anos. O setor do agronegócio representa cerca de 23% do PIB brasileiro, representando 44% de suas exportações. (Leia mais sobre o negócio agrícola global, aqui: Os 4 países que produzem mais alimentos.)

Vários fatores ajudaram a aumentar e diversificar a produção e as exportações dos setores agrícola e agro-alimentar. Por exemplo, tecnologia moderna e pesquisa agrícola, políticas governamentais que financiam a agricultura e o desenvolvimento de novas fronteiras para a agricultura na região Centro-Oeste desde 1970. A produção brasileira de agricultura e pecuária aumentou significativamente desde a década de 1990, com o segundo impulso em torno da mudança do milênio em 2000. O setor agrícola envolve aproximadamente 20% de sua força de trabalho. Alguns dos mais significativos produtos agrícolas e exportadores são café, soja, açúcar, carne bovina, frango, suco de laranja e milho. (Para leitura relacionada, veja: Os 5 países que produzem mais café. )

Indústria

O Brasil tem um setor industrial bem diversificado e bem desenvolvido. A taxa de expansão da atividade industrial estava no auge, enquanto o processo de substituição de importações havia sido realizado no país. O foco inicial da substituição de importações foi na indústria de bens de consumo não duráveis ​​seguida pela indústria de bens duráveis ​​na década de 1960. O processo chegou a uma competição quando a importação de matérias-primas básicas e bens de capital foi retomada na última parte da década de 1970. Toda a política de industrialização de substituição de importações (ISI) foi esgotada no início da década de 1980. O período posterior àquele testemunhou programas de compressão pelo governo para impulsionar ainda mais o desenvolvimento de seu setor industrial. O crescimento industrial do Brasil foi alto nos anos 70 e 80, e a década de 1990 testemunhou um crescimento mais lento.

O Brasil tem indústrias avançadas nos campos de processamento de petróleo, automotivo, cimento, produção de ferro e aço, produção química e aeroespacial. Além disso, a indústria de alimentos e bebidas é uma parte muito importante do subsetor de fabricação. A disponibilidade de mão-de-obra barata e abundância de matérias-primas ajudou o Brasil em seu desenvolvimento industrial.

A contribuição global do setor industrial para o PIB diminuiu gradualmente desde meados da década de 1980 até meados da década de 1990, mas manteve-se mais ou menos estável desde a década de 1990. A fabricação, que é um subconjunto significativo do setor industrial, contribui com aproximadamente 11% com o PIB do país. O setor industrial emprega cerca de 15% da força de trabalho. (Para leitura relacionada, veja: É o momento certo para comprar ações brasileiras? )

Setor de serviços

O setor de serviços é o maior setor no Brasil, contribuindo com 71% para o produto interno bruto. A parcela decrescente da agricultura e da indústria ao longo dos anos foi ocupada pelo setor de serviços, que contribuiu com mais de 50% do PIB do país desde a década de 1990. Nessa altura, o setor de serviços parecia desenvolvido com subsectores, tais como hospitalidade, serviços financeiros, TI BPO, vendas no varejo e serviços pessoais e profissionais. O setor de serviços é o maior empregador da força de trabalho do país; Em 2000, aproximadamente 58% da força de trabalho era empregada pelo setor, aumentando gradualmente para 60% até 2005.O setor de serviços agora emprega 70% da força de trabalho do país que trabalha em vários departamentos e serviços, como indústria hoteleira, serviços financeiros, oficinas de reparação, tecnologia da informação e burocracias a nível nacional e local, bem como serviços públicos e agências especiais.

O setor financeiro é, de longe, o mais importante do setor de serviços no Brasil. Os bancos brasileiros mostraram grande força durante a crise de 2008. O setor bancário é o provedor de grandes financiamentos para mega projetos de mineração e aeroespacial entre outras indústrias do país. Além dos serviços financeiros, viagens e turismo são considerados componentes essenciais do setor de serviços no Brasil. O contributo direto de viagens e turismo para o PIB brasileiro foi de cerca de 3,5% em 2014, e esse número deverá aumentar nos próximos anos. Este subconjunto inclui a geração de receita por hotéis, agências de viagens, companhias aéreas, restaurantes e outras atividades diretamente apoiadas. A receita global do setor de serviços cresceu a uma taxa nominal de 6,6% em 2014, mais lento que o crescimento da receita de 8,5% em 2013.

A linha inferior

O Brasil está passando por um parto áspero; o FMI projeta sua economia para se contrair em 3% em 2015 e mais 1% em 2016. O Brasil precisa adotar urgentemente reformas com um olho na trajetória de crescimento futuro; aumentar a produtividade, a competitividade e o investimento são cruciais para uma taxa de crescimento bem sucedida no futuro. (Para leitura relacionada, veja: Mercados Emergentes: Analisando o PIB do México